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21 de setembro de 2009 —

Conferência Municipal de Cultura

Realizou-se nesse último sábado, 19/09, a etapa municipal da II Conferência de Cultura. Foram discutidas as políticas públicas de cultura e encaminhadas estratégias para a Fundação Cultural de Curitiba e para as etapas estadual e nacional da conferência.

Plenária de abertura da II Conferência Municipal de Cultura.

Plenária de abertura da II Conferência Municipal de Cultura.

“Muita gente morre de ditadura, mas nunca vi ninguém morrer de democracia”, declarou João Ribeiro, representante do Ministério da Cultura (MinC), na plenária de abertura da II Conferência Municipal de Cultura, realizada no Memorial de Curitiba. Segundo o regimento, nas plenárias inicial e final os participantes teriam direito à voz somente por escrito. Após a circulação de abaixo-assinado contra essa postura e manifestações de representantes da sociedade civil, definiu-se que a palavra estaria aberta na plenária final.

João Ribeiro, do MinC, em conversa com representantes da sociedade civil.

João Ribeiro, do MinC, em conversa com representantes da sociedade civil.

As inscrições para a etapa municipal foram disponibilizadas somente por internet, mas devido ao baixo número de participantes, permitiu-se a inscrição no local. Estiveram presentes representantes do poder público, das classes culturais e da sociedade civil como um todo para discutir as políticas públicas de cultura, principalmente na esfera municipal. “Há questões na cidade que precisam ser garantidas por força de lei, que não são plenamente contempladas por editais”, afirmou Paulino Viapiana, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.

Produção colaborativa

À tarde, os participantes trabalharam em Grupos de Discussão (GDs), divididos em 5 eixos temáticos: “Produção simbólica e diversidade cultural”, “Cultura, cidade e cidadania”, “Cultura e desenvolvimento sustentável”, “Cultura e economia criativa” e “Gestão e institucionalidade da cultura”. Cada eixo elegeu um delegado, com exceção do eixo “Cultura, cidade e cidadania”, que, por possuir maior número de participantes, elegeu dois delegados.

Cada GD definiu 10 estratégias: 2 de âmbito nacional, 2 de âmbito estadual e 2 de âmbito municipal para serem encaminhadas à etapa estadual, somando-se às 4 direcionadas exclusivamente à Fundação Cultural de Curitiba. “Tiramos leite de pedra”, acredita Érico Massoli, do Coletivo Soylocoporti e do Fórum Paranaense Pró-Conferência de Cultura. “As inscrições, somente por internet, foram restritivas, além do que 1 dia para discussão é muito pouco. As pessoas não participaram porque não houve divulgação efetiva. Contudo, os resultados foram gratificantes, no que se refere à escolha dos delegados e às políticas aprovadas, apesar das circunstâncias”, conclui.

Os delegados e suplentes eleitos por eixo foram:

Produção simbólica e diversidade cultural
Renato Paulo Carvalho – Titular
Michele Caroline Torinelli – Suplente

Cultura, cidade e cidadania
Loana Campos – Titular
Hany Lissa Morgenstern – Titular
Oilson Antônio Alves – Suplente

Cultura e desenvolvimento sustentável
Gustavo Roberto Gaio – Titular
Claudia Terezinha Washington – Suplente

Cultura e economia criativa
Teo Ruiz – Titular
Roberta Schwambach – Suplente

Gestão e institucionalidade da cultura
Marila Anibelli Vellozo – Titular
Oswaldo Aranha – Suplente

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