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11 de fevereiro de 2010 — sorriso

Pelas ruas de Olinda…

Eis que o carnaval nem começou, mas a festa tá pegando fogo todos os dias aqui em Olinda. Em cada dia a menos na contagem para o carnaval, parece que as energias se concentram e mais gente, mais música, mais alegria contaminam essa cidade linda!

Da esquerda pra direita, Gabriel, o cubano Henrique e Eu no camarote do governo do estado.

Da esquerda pra direita, Gabriel, o cubano Henrique e Eu no camarote do governo do estado.

Eu estou todos os dias acompanhando os shows do Fortim do Queijo e todo dia está lotando de gente. Na terça teve o show de Elba Ramalho e Orquesta Popular do Recife, pelo dia mundial do frevo e ontem o show de Spok Frevo Orquestra e Carilhos Brown encerrando a noite.

Pra ajudar, fui convidado para integrar o camarote do governo do estado, que incluía acesso ao beck stage e comis e bebis liberadis (como diria o eterno mussum)! Pra completar, eu que estava um pouco triste por não estar com ninguem para compartilhar tudo aquilo, acabei encontrando o louco do Gabriel, companheiro de Curitiba e que faz parte do Movimento Mudança. Depois também encontrei um companheiro da época de ME que é o Biel, que é residente aqui em Olinda.

Isso só animou as coisas. No camarote ainda conheci a banda cubana de metais Steel Band. Um de seus integrantes, o Henrique, gostou muito de conversar com a gente e no final ainda trocou seu boné e seu colar de cuba pelo meu chapéu argentino:

– Me gusto muchíssimo ese su sobrero brasilero! Exclamou ele, animado com a troca.

– No es brasilero Henrique, es argentino. Respondi.

– Yo lo sospechava! Bueno, lindo igual.

E fizemos a troca. Hoje ele me prometeu também uma cópia do CD da banda deles e uma bandeira de Cuba, vamos ver o que vai dar.

Banda de forró rabecado, Quarteto de Olinda.

Banda de forró rabecado, Quarteto de Olinda.

Acabamos a noite na praça do Carmo. Eu entrei só para dar uma espiada na única festa que rolava aquela hora e acabei ficando um tempo. Quando saí, o Gabriel já tinha ido. Não pude resistir, quem tocava era o Quarteto de Olinda, banda que me foi apresentada pelo companheiro petista e pernambucano Félix, que ouço a quatro anos e que adoro (veja no youtube).

Cortejo do maracatu das calcinhas. Cortejo só formado por mulheres. A Júlia é uma que iria amar tudo isso aqui. Vou arrastar todo mundo pra cá ano que vem!

Cortejo do maracatu das calcinhas. Cortejo só formado por mulheres. A Júlia é uma que iria amar tudo isso aqui. Vou arrastar todo mundo pra cá ano que vem!

Todos os dias aqui em Olinda são dias de efervescência cultural. O multiculturalismo que esse carnaval proporciona realmente parece ser algo único no mundo. Acredito que muitos companheiros do Soylocoporti iriam se impressionar com o que estou vendo por aqui. Ano que vem temos que fazer uma caravana pra cá, porque só é capaz de sentir o que é o Carnaval de Olinda, estando em Olinda.

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